Prevenção ao câncer de mama é abordada com colaboradoras da Unimed
Criciúma (SC)
O alerta sobre a prevenção ao câncer de mama, desta vez, foi para as colaboradoras da Unimed Criciúma. Na noite desta quinta-feira, dia 19, a mastologista, dr. Luiza da Rosa Ramos, conversou com cerca de 60 mulheres, no salão de eventos da instituição hospitalar. A palestra abordou sobre a doença, como se prevenir e a importância dos exames. A fonoaudióloga, Mariane Teixeira, de 38 anos, que segue em fase de tratamento, finalizou o evento com relatos emocionantes da luta que enfrenta desde que descobriu o tumor.
Para a mastologista, o evento foi um momento para as colaboradoras da Unimed Criciúma refletirem sobre o autocuidado. “A palestra teve como foco a conscientização, de reforçar as informações de prevenção, aproveitando esta época da campanha Outubro Rosa. As colaboradoras da Unimed trabalham, diariamente, cuidando da saúde dos pacientes e, muitas vezes, esquecem delas. Hoje é um momento de parar e pensar em se cuidarem”, ressalta dr. Luiza.
A palestra abordou o número alarmante de câncer de mama no país. “Os casos da doença aumentam cada vez mais, como também as medidas preventivas. O câncer de mama pode ser prevenido. E se aparecer, é possível rastreá-lo de forma bem precoce, com chance de cura bastante alta”, destaca a mastologista.
Importância do exame anterior
A fonoaudióloga, Mariane Teixeira, descobriu o câncer de mama em 2017. Já passou pela quimioterapia, cirurgia, mastectomia bilateral e segue com as últimas sessões de radioterapia. De lá para cá já foram dez meses de tratamento. O nódulo, segundo ela, foi descoberto em 2012 e acompanhado até 2016. Mas, por descuido devido a correria do dia a dia, deixou de realizar os exames.
“Em 2016, mudei de cidade, de médico e, por alguns descuidos, como não levar o exame anterior para a radiologista fazer a comparação de imagem, não foi descoberto o câncer. Depois, deixei passar um ano e meio e neste período o tumor evoluiu”, relembra. “Por isso, friso a importância do autocuidado. Sempre achamos que isso nunca acontecerá conosco. Eu não estava em uma idade de risco, não tinha histórico na família e seguia acompanhamento médico. Achei que tinha “vacilado” apenas um pouco, mas quando percebi, havia passado um ano e meio”, diz.
TEXTO/ASSESSORIA DE IMPRENSA
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